quarta-feira, 18 de junho de 2014

Psicodinâmica Vocal - Você conhece essas vozes?

Psicodinâmica vocal é o padrão de voz de uma pessoa num determinado momento, ou a característica predominante de sua voz, é o seu perfil de voz. O impacto gerado por uma voz através de sensações psico-emocionais das qualidades vocais.




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Curta Metragem de 1 minuto -Grupo - Liga da Ação




Produzido por Flávia M ,Carine I, Danielle F, Bruna F, Douglas , Lucila e Vera 


#Desligue o Ecra!

As experiências que partilhamos são as que nos fazem mais felizes, mas será que é a mesma coisa se ninguém estiver lá? #reflita

Achei muito interessante esse video ... assistam! 
Uma frase deste video que me chamou a atenção : 

''Enquanto estiveres muito ocupado a olhar para baixo ,não te percebe das oportunidades que passam por ti''.



domingo, 15 de junho de 2014

Voz uma ferramenta muito importante no nosso dia- a -dia!

O que faz BEM para a voz? e o que faz MAL para a voz? 


Confira algumas dicas abaixo : 

*  Alimento e/ou bebida gelada fazem mal?
Alimentos e bebidas muito gelados podem ser nocivos, pois, em indivíduos predispostos, provocam choque térmico, causando uma descarga imediata de muco e edema das pregas vocais. Dessa forma, antes de deglutir sorvetes ou líquidos gelados, é conveniente mantê-los na boca por alguns segundos.
Como deve ser a alimentação do profissional da voz?
Equilibrada e basicamente proteica para dar força e vigor ao tônus muscular. Alimentos pesados, muito condimentados e refrigerantes dificultam a digestão e a movimentação livre do diafragma. Verduras e frutas bem mastigadas soltam a musculatura da mandíbula – deixando-a flexível e melhorando a dicção. Antes de cantar, não se deve ingerir chocolate, leite e seus derivados, pois aumentam a formação de secreção, prejudicando a ressonância e produzindo pigarro. Maça, cenoura e morango ajudam a diminuir a secreção – deixando a saliva menos espessa e facilitando a emissão e a ressonância. 
É válida a combinação de mel e limão ou de vinagre e sal?
Tais misturas também devem ser evitadas. Sabe-se que o mel faz bem para a saúde em geral, mas antes do canto, do uso da voz, causa espessamento das secreções. O limão e o vinagre ressecam as mucosas. Não devem ser usados com objetivos vocais. 


O profissional da voz deve usar pastilhas, sprays, ou gengibre para manter a voz saudável?
Não. Esses recursos possuem, na maioria das vezes, efeito anestésico, o qual apenas mascara a dor na garganta, dando sensação de falsa melhora. E também podem irritar, prejudicando ainda mais o estado das mucosas. A viscosidade e a quantidade da saliva também são alteradas. Antes do uso da voz, é recomendável que o profissional coma maçã , pois é adstringente (e deixa a saliva “fina”).
 OUTRAS FRUTAS QUE FAZEM BEM PARA A VOZ *-* 

A voz é um instrumento importantíssimo ao ser humano uma vez que é uma das responsáveis pela comunicação e pela manutenção dos laços sociais. Entretanto, existe uma categoria para a qual ela possui um status ainda mais importante, os profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho. 
Já sabemos que água é um fator primordial para o bem-estar vocal, a maçã também é uma ótima fruta para ajudar na manutenção da saúde do trato vocal, porém existem outras frutas com efeitos similares a maçã e que também pode ser utilizada na manutenção da saúde vocal, tornando-se ótimas opções para variar o cardápio. 
Frutas como o limão, o abacaxi e a laranja também são adstringentes, possuindo a capacidade de limpar a boca e a garganta evitando, o pigarro. Tais propriedades fazem com que essas frutas tenham se tornado alvos de recentes estudos e estejam sendo recomendadas por especialistas, porém não podem ser ingeridas com frequência, pois essas frutas causam acidez e podem ocasionar em refluxo gastroesofágico. 
É importante salientar que as frutas citadas a cima, não solucionam a alteração de voz, pois se você apresentar rouquidão por mais de 15 dias deve procurar o especialista, o bem estar vocal é importante para manutenção da qualidade vocal. 




quarta-feira, 4 de junho de 2014

Estudo de Caso: Julio Worcman - Empreendedorismo

Júlio Worcman é um empreendedor de sucesso. Sua história mostra como o verdadeiro 
empreendedor busca aproveitar as oportunidades na hora certa, mas muitas idéias e tentativas 
não dão certo, rendendo apenas algum aprendizado. Ele é CEO (Chief Executive Officer –
Presidente) da Synapse-Brazil (http://synapse-brazil.com), uma empresa situada no Rio de 
Janeiro, especializada em distribuição das produções audiovisuais independentes brasileiras para 
o mercado internacional, e em distribuição das produções independentes estrangeiras para o 
mercado nacional de televisão e vídeo. A empresa, atuando no mercado desde 1991, é 
considerada a principal empresa brasileira deste negócio no segmento de documentários e 
programação infantil com perfil didático. 
Júlio estudou agronomia até a metade do curso, não chegando a concluí-lo. Nesse período, 
criou processos de laboratório para pesquisa e identificação de substâncias naturais que fossem 
antibióticos específicos para pragas que assolam certas lavouras brasileiras. Realizou pesquisas 
sobre o uso de energias alternativas, como a solar, a eólica e a reciclagem de orgânicos gerando 
gás metano, porém ainda sem o despertar do empreendedorismo, característica que seria 
marcante em sua vida.
Tudo começou com um acontecimento que para muitos pode ser considerado ocasional, 
mas para ele foi o início de uma mudança radical em sua vida: 
“Troquei o mundo da pesquisa em fitopatologia/química e sobre novas fontes de energia 
(por perceber que meu perfil não se adaptava à vida em laboratórios) em virtude da primeira 
greve em serviços públicos que testemunhei na vida, a dos motoristas de ônibus do Rio de 
Janeiro, em 1979, movimento que me impressionou e que, por isso, documentei com uma 
câmera super-8 e com um gravador portátil a tiracolo.”
Júlio fez vestibular para jornalismo, passou e jamais retornou à Universidade Rural. Seu 
primeiro estágio foi no departamento de documentação e pesquisa (para o jornalismo) da TV 
Globo, período em que conseguiu fazer um curso de cinegrafista interno da Globo. 
“Paralelamente, a história política do Brasil me fascinava e, durante seis meses, escrevi 
seis horas por dia, com um amigo, Vinicius Vianna, um roteiro cinematográfico sobre o 
personagem Cabo Anselmo. Talvez por sermos muito jovens, não conseguimos recursos para 
realização do projeto.
“A inviabilidade do projeto abriu um vazio que se abateu sobre mim. Não havia nada que 
me cativasse no horizonte profissional daquela época. Surgia o vídeo portátil como revolução 
tecnológica para o barateamento dos custos de produção de jornalismo e, teoricamente, um 
modo acessível de dar aos cidadãos não corporativos a possibilidade de expressarem-se pela 
televisão com baixo custo.
“Negociei com a família um empréstimo para poder viajar para Nova York, com objetivo 
de estudar vídeo. Consegui, viajei e, 15 dias após chegar ao destino, consegui um estágio como 
cinegrafista numa ONG que operava uma programação em um canal de acesso público nos 
sistemas de TV a cabo. A ONG chamava-se Channel L e aplicava os preceitos da Pedagogia da 
Libertação, de Paulo Freire, à TV a cabo, dando às organizações sem fins lucrativos os meios 
necessários para produzirem os próprios programas de televisão, com direito a documentários 
sobre o assunto em pauta, além de debates em estúdio, com participação ao vivo de 
telespectadores.” 
Nesse período nos Estados Unidos, Júlio teve contato com tecnologias e teorias ligadas ao 
direito à informação e à democratização das comunicações. De volta ao Brasil em 1981, 
estagiando na redação do Jornal do Brasil, continuou acompanhando de perto o movimento da 
produção de documentários independentes, e se antecipando ao futuro que estava por vir em 
função das tecnologias que apontavam para a democratização das comunicações. 
Inquieto, Júlio elaborou um projeto de pesquisa sobre a Democratização das Comunicações 
e a Democratização da Sociedade – que incluía um trabalho de consultoria a organismos da 
sociedade como Famerj e Faferj – , e conseguiu, por dois anos, bolsa de iniciação científica do 
CNPq, orientada por Muniz Sodré, da UFRJ: “Esse trabalho foi interessantíssimo, e gerou 
inúmeros resultados...” – disse Júlio.
No jornalismo, logo percebeu o interesse emergente da sociedade pelo mundo dos 
computadores e vídeo. Propôs ao editor do jornal, na época Paulo Henrique Amorim, uma 
coluna no caderno de classificados sobre vídeo, videogame, microcomputação e afins. A coluna
durou mais de cinco anos. Devido à intensa produção de pautas, começou a produzir matérias 
também para suplementos de outros jornais e revistas especializadas, e tornou-se praticamente 
uma agência (de um redator apenas) de reportagens sobre esses assuntos e sobre o futuro da 
tecnologia de informação. Conseguiu um bom rendimento, para um rapaz daquela idade, com 
este trabalho que era, porém, muito cansativo.
Uma curiosidade no meio do caminho, que Júlio considera um desvio de rota: “Cansado, 
tomando banho na casa de minha namorada, tive uma idéia de um objeto plástico com largo 
potencial para uso doméstico feminino: um gancho-pregador com o qual as moças poderiam 
pendurar suas calcinhas para secar no alto, no cano do chuveiro, e não na torneira, como era 
tradicional – mas onde sempre molhava novamente, com o banho de outra pessoa. A idéia 
ganhou dimensão comercial a partir de um projeto de campanha publicitária cômica na 
televisão, uma piada. Requeri um registro de patente (excelente aprendizado!), mas o projeto 
não deu certo porque o circuito de camelôs e pirataria de objetos de plástico injetado com 
certeza extraviaria rapidamente o mercado criado pela campanha de televisão elaborada...”
Três fatos ocorridos no final da década de 1980 levaram Júlio a criar uma empresa para 
distribuição internacional da produção audiovisual independente brasileira na Europa: o 
aparelho de fax a preço acessível (quando custava US$1.000), o formato VHS ter-se tornado um 
padrão mundial e o processo de privatização das televisões européias, que começavam a 
estruturar departamentos de compras para cada modalidade de programação.
Esta exportadora de programas brasileiros funcionou. O negócio, porém, não prometia 
muito, devido ao pequeno número de bons títulos produzidos anualmente à época no Brasil. 
Mas a participação em festivais no exterior (levando programas do Brasil), onde conheceu 
bastante da produção estrangeira de documentários, deu-lhe a luz que faltava: importar para o 
Brasil programas que gostaria de ver exibidos nas emissoras brasileiras.
Para se ter uma idéia, a cada ano a empresa analisa cerca de mil títulos, indexa setecentos 
em banco de dados (em que é possível fazer pesquisas por palavras-chave, produtores, diretores, 
país de origem etc.), licencia os direitos de televisão e vídeo para o Brasil e produz as versões 
brasileiras de cerca de duzentas horas de programação. De 1995 a 2007, a empresa cresceu em 
média 10% ao ano, superando os R$4,5 milhões/ano de receita.
“Nos idos de 1993, apesar do bom funcionamento da distribuidora, senti-me desatualizado 
com relação às novas tecnologias multimídia que surgiam, como, por exemplo, os CD-ROMs, 
cujo funcionamento e potencialidades não conseguia compreender substancialmente. Reuni 
amigos em torno de um grupo de estudos sobre o assunto. O grupo de estudos levou-me a 
compreender os mecanismos da Internet e a conhecer o projeto da interface gráfica www, que 
tornaria a Internet comercial em 1995. Nesse ano formulei e produzi, com ajuda de um casal de 
amigos que trabalhavam em Washington, no Banco Mundial, meu primeiro piloto de website, o 
Museu do Fonograma Brasileiro, um sistema com base em banco de dados e que serviria como 
instrumento de pesquisa e divulgação da música brasileira. Apresentamos o projeto às grandes 
gravadoras de discos que atuaram no Brasil. Todas mostraram grande interesse, e chegamos a 
ter certeza de que o projeto conseguiria passar do protótipo à realidade. Mas as gravadoras, 
por trabalharem em acirrada concorrência, não conseguiram se unir para financiar um projeto 
que demandava uma ação coletiva...” (Mais uma idéia não realizada na bagagem de projetos de 
empreendimentos prazerosos.)
O principal projeto ao qual Júlio tem-se dedicado nos últimos anos, como ele mesmo diz, 
“com foco e sinergias óbvias (finalmente!)”, é o de alavancar a exploração do conteúdo 
multimídia da distribuidora Synapse-Brazil – mais de duas mil horas em programas curtos nos 
gêneros edutainment e infotainment, já em versão brasileira –, por meio de licenciamentos para 
vários mercados da Internet: redes de escolas, web-sites de conteúdo segmentado, operadoras de 
broadband etc. E ele tem conseguido colocar suas idéias em prática. 
Em 2002, lançou o portacurtas.com.br, segundo Júlio, “o precursor absoluto do You Tube”: 
portacurtas.com.br/estatisticas1.asp e portacurtas.com.br/relatorios/index.htm. Em 2003, sua 
empresa publicou o projeto Tamanduá Cultural, que veio a dar em 2005 na criação do Instituto 
Tamanduá (institutotamandua.org.br). Ainda em 2005 foram dados os primeiros passos que 
levaram à inauguração, em 2007, de modo independente, do portal curtanaescola.org.br, que 
promove o professor brasileiro à condição de professor-autor. 
Fora o andamento diário e todas as circunstâncias que sempre se desenvolvem (nos planos 
tecnológico, regulatório e político, inclusive co-produções incentivadas de filmes brasileiros) 
em torno da Synapse-Brazill Prod & Dist Ltda e da Synapse Produções Ltda, recentemente Júlio 
criou ainda a nova Aviva (avivanet.com.br). Mas segundo Júlio, “e persiste a sensação que 
(quase) nada aconteceu, AINDA... TUDO ESTÁ POR VIR!”
Como Júlio é empreendedor, não deixa de estar atento a novos mercados, novas idéias, e 
não se cansa de trabalhar, pois sempre estará envolvido em novos projetos, já que: “O tempo é 
exíguo, não dá para levar a cabo tudo que desejamos...” No entanto, ele também não se cansa 
de dizer: “Ser empresário é saber aproveitar oportunidades que se apresentam, e sobretudo 
conseguir aprender com os esforços que não resultaram em sucesso. ”
Histórico da Synapse-Brazil
A Synapse está entre as principais distribuidoras independentes de conteúdo audiovisual 
brasileiro para o mercado internacional de televisão, IPTV, DVD e Internet. Em operação 
desde 1991, a empresa possui marca reconhecida no exterior, tendo licenciado mais de 200 
títulos brasileiros para canais como: Canal + (França), Planète (França), Channel 4 
(Inglaterra), ARTE (França/Alemanha), CBC (Canadá), SBS (Australia), Discovery Channel 
(Estados Unidos), RTP (Portugal), Fox (América Latina).
A Synapse distribui programação selecionada de diversos gêneros e formatos – desde 
documentários, curtas-metragens –, séries e musicais até filmes de longa metragem. Alguns 
títulos que estão ou já estiveram sob distribuição exclusiva da empresa são: Chico Buarque –
Cidades; A Vida Como Ela É; Eletrodoméstica; Pierre Verger – Mensageiro entre dos mundos; 
Além Mar; Nós que aqui estamos, por vós esperamos; Caetano Veloso – Prenda Minha; 
Extremo Sul; Dia de Festa; Dona Helena; Meninas. 
Para alcançar seus objetivos de vendas, a empresa participa anualmente dos principais 
mercados internacionais de televisão como MIPTV e MIPCOM em Cannes, França. Além 
disso, possui e mantém um banco de dados com mais de 800 compradores internacionais e 
disponibiliza seu catálogo na Internet, o que possibilita ações de marketing dirigidas e 
eficientes.Outras atividades da empresa: importação e venda de conteúdo audiovisual para emissoras 
no Brasil (www.synapsedigital.com.br), co-produções nacionais e internacionais, administração 
e manutenção do portal Porta-Curtas Petrobras e distribuição de DVDs.

Questões referentes ao estudo de caso

1. Quais características empreendedoras podem ser identificadas em Júlio Worcman, após 
conhecer a história de sua trajetória até conquistar o sucesso fazendo o que gosta, em 
uma empresa promissora? (Use como referência as características do empreendedor de 
sucesso listadas no Capítulo 2.)

Ele vizualizou uma oportunidade,mesmo com dificuldades ele nao desistiu, acreditava em si .Ele ficou confiante ate o fim! 


2. O que levou Júlio a identificar a oportunidade de negócio de sua vida? Quais fatores 
influenciaram sua decisão? Por que Júlio desistiu de outras oportunidades de negócios, 
mas sempre se manteve atento ao que ocorria à sua volta?

Comecou agregar valores para ele, buscou se aprofundar a cada dia em novas experiencias...Nunca perdeu a vontade de aprender!

3. Identifique as principais fases da vida de Júlio, procurando fazer um paralelo com algum 
empreendedor de sucesso que você conhece. Quais as semelhanças entre eles? Quais as 
diferenças? Como a identificação da oportunidade de negócios ocorreu em cada caso?

Suas melhores fases , se deu por conta de suas insatisfacoes, ele sempre queria atingir algo maior e melhor, suas ideias pareciam quando Julio se sentia cansado e ele nao tinha outra saida a nao ser ir para outros caminhos.